Palavra para Células - Jan/2015- Graça

18/01/2015 12:42

“A minha graça é suficiente para você”. 2 Co 12.9

1ª semana – O mistério da graça (Rm 3.23-24; Lc 23.43) Como pode um pecador ser justificado como puro diante de Deus? Como pode um assassino, um perseguidor da igreja, uma prostituta, um ladrão ou mesmo um pedófilo conhecer o céu? Por que na genealogia de Jesus encontramos estrangeiros pagãos, meretrizes e adúlteros? Pelos mesmos motivos que nós seremos salvos - pela graça, somente pela graça. A graça não deve ser confundida com o perdão, nem com a misericórdia divina. Esses estão baseados no arrependimento e na fé. A graça não está firmada em nada. Ela é de graça. A graça não deve ser vista como uma desculpa para o pecado, pois este deixa conseqüências e uma conta a pagar. Quando a graça nos alcança, não ficamos devendo nada. Graça é quando você, mais do que ninguém, sabe que não é merecedor e algo maravilhoso lhe acontece.

2ª semana – A suficiência da graça (2 Co 12.9) Embora o ser humano insista em resolver as coisas na própria força, Deus insiste em confirmar Sua providência. Não está nos planos do Pai para o homem, o ativismo e seu companheiro – o stress. Com certeza, o apóstolo Paulo tinha planos profissionais e desejos pelos quais gostaria de lutar. Tinha coisas para resolver, igrejas para fundar e uma agenda de visitas. Assim, concluímos que ele era importante e indispensável para a pregação da Palavra e, é exatamente nesse contexto que o apóstolo se depara com um espinho na carne do qual ele mesmo afirma: “Para que eu não me exaltasse”. O homem e mulher de Deus devem entender que nenhuma atividade substitui a vida de oração, para que não entenda que o trabalho humano é suficiente para ser salvo. A graça de Deus é suficiente e indispensável (Tt 3.5-7)

3ª semana – A experiência da graça (Lc 15:21-22) Certa vez uma moça brigou com os pais e decidiu viver longe deles. As diversões na companhia dos amigos eram mais atrativas do que as regras que tinha em casa. Assim, conheceu uma pessoa que lhe prometera amor, porém a explorou de diversas formas, até que ela ficou doente e foi abandonada. Sem saúde, dinheiro e casa, ela arrisca escrever para a família avisando que vai voltar pra casa. Será que eles rejeitariam seu contato, como ela fez com eles durante muitos anos? Apesar da dúvida, ela avisa o dia e hora que vai voltar. Nossa personagem passa a viagem na dúvida se teria ainda alguém para recepcionar, acolher e cuidar uma pessoa que resolveu rejeitar os seus. Para sua surpresa, ao chegar à estação, toda a sua família a aguardava com balões, apitos e uma faixa afirmando o quanto a amavam e estavam felizes com sua volta. Isto é graça! (parafraseado do livro Maravilhosa Graça de Philip Yancey)

4ª semana – O reconhecimento  Além do favor imerecido de Deus, a graça carrega o conceito de gratidão. Não há nada que possamos fazer para conquistar a graça, pois sua fonte é o Senhor e somente Ele define os critérios para derramá-la. Porém, o homem deve ser grato diante desta dádiva e cuidar para não se afastar dela. É triste quando o cristão vive longe da graça, pois o pecado, a insensibilidade com o agir de Deus e a ingratidão fazem com que muitas pessoas estejam na igreja, mas não estejam no Pai. As conseqüências de não reconhecer a graça é a falta de amor e da necessidade de orar e ler a Palavra. Quando alguém experimenta a graça, fará tudo para preservá-la.